O futuro...

"Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos"

Provérbios 16:9

O que iremos fazer? Como isso ocorrerá? Como será o amanhã? Devemos planejar!

          Queremos planejar nosso mundo, evitar surpresas e abnegamos o improviso. Queremos ser senhores do nosso destino e manter tudo sob absoluto controle. Tudo porque não podemos e não queremos ser surpreendidos. Queremos sempre ter a segurança da nossa zona do conforto. Não gostamos de apostar, pois isto significa um nível de risco que não nos propomos a assumir.
          E por que seria diferente? Temos este direito de evitar a penitência e, portanto, as consequências de ações não planejadas, de pensamentos mal formulados e de ações espontâneas. Afinal, se podemos utilizar o livre arbítrio para evitar sermos despóticos ou arbitrários, isto é o politicamente correto e o que se espera de nós.
          Pisar no chão e fazer isto com segurança é absolutamente um comportamento adequado que evita danos e cria um cenário sólido para o desenvolvimento e o desenrolar da vida.
          Mas há aqueles que preferem a aventura, que dançam conforme a música e que se mantém alinhados à tangente da curva de segurança. Não há padrões em seu comportamento e suas ações são comumente mal entendidas. Nunca estão em conformidade com qualquer sistema e tem dificuldade para se adequar à métodos de alienação ao pensamento livre.
          Não sei se tais maneiras de lidar com o futuro são simplesmente escolhidas. Talvez façam parte da personalidade de cada um ou se formem de acordo com os princípios culturais em que o indivíduo está inserido.
          Mas há algo absoluto em tudo: É impossível prever o futuro! E quem tenta, se frustra. Talvez este modelo de vida alternativo construa indivíduos mais preparados para a vida. Talvez o método conservador seja mais eficiente e produza mais resultados. Uma coisa é certa: o futuro não respeita planejamentos e não preserva qualquer sequência lógica. Posso estar vivo agora, e amanhã morto. Posso estar morto, e amanhã vivo. Posso ter muito e perder tudo. Posso não ter e adquirir muito.
          Por isso, não podemos apenas construir planos. Não podemos apenas construir bens ou independência financeira. Não podemos construir apenas uma família. Não podemos construir apenas um patrimônio social, cultural ou financeiro.
Nós precisamos gastar tudo o que temos, para nos construir!

E aprender com Paulo:

Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.

Filipenses 4:12-13

Paz e prosperidade a todos!