sexta-feira, 1 de junho de 2012

É preciso obedecer para receber???

          Li um texto de autoria do Pr Ed Rene Kivitz que simplifica o que considero o sepultamento da barganha tão empregada indiretamente no Velho Testamento e utilizada por pastores corruptos para aliciar fiéis. Segue o trecho:

A partir de Jesus Cristo não mais precisamos temer a ira de Deus, pois "nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo" [Romanos 8.1], e não precisamos mais barganhar com Deus para alcançar seu favor, pois "Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com Ele, e de graça, todas as coisas?" [Romanos 8.32]. Libertos das obrigações em relação a Deus, estamos livres dos estreitos limites impostos pelos ritualismos e moralismos da lógica religiosa, o que nos exige responder por que, então, ainda nos dedicamos a fazer a vontade de Deus. Somente uma resposta é possível: fazemos a vontade de Deus porque a graça de Deus assemelha nosso coração ao coração de Deus. Antes, escravizados pela lógica "obedecer para receber a bênção", fazíamos a vontade de Deus para fugir de sua ira e alcançar o seu favor. Agora, libertos pela graça, fazemos a vontade de Deus porque a ela nosso coração se afeiçoou: fomos transformados no entendimento, e passamos a considerar a vontade de Deus algo bom, perfeito e agradável [Romanos 12.1,2]. Aquele que foi alcançado pela graça, já não tem obrigação de fazer a vontade de Deus. Mas tem prazer [Salmo 1.2]. São esses os que podem dizer: "Pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi inútil" [1Coríntios 15.10].

Paz e prosperidade a todos!

Um comentário:

  1. NILO SERGIO POZZATO RODRIGUES20 de junho de 2012 às 16:37

    Recorro a um comentário feito pelo Pe Zezinho, scj, em seu livro "De volta ao Catolicismo" à página 590 que diz: "Teologia da Prosperidade é hoje, um enfoque polêmico. Um dos seus maiores defensores no Brasil, o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, culpa a Igreja Católica de impregnar as cabeças das pessoas que riqueza é coisa do mal e que a pobreza é um bem.Nossa resposta de católicos é serena. Se eles sabem do que falam, nós também. Não estamos sozinhos nessa doutrina. A maioria das Igrejas pensa como nós e não como as novas Igrejas, que acentuam o toma lá dá cá... Para nós, pobreza e riqueza podem ser um bem ou um mal. Independe de dinheiro, conforto ou sucesso financeiro. Depende da justiça. Há riqueza e há pobreza injusta. Dizer que Deus nos quer pobres ou ricos é ousadia. Ele nos quer justos e solidários. Se a Teologia da Solidariedade não leva necessariamente à prosperidade, também é verdade que nem sempre a Teologia da Prosperidade conduz á Teologia da Solidariedade. Acaba em barganha: "Dê que Deus dá! Se você não der, não reclame se Deus não dá!". O slogan parece bonito, más é extremamente materialista. É injusto para com Deus!

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