Deus nos fez à sua imagem e semelhança. Que presente maravilhoso termos o poder de decidir e fazer escolhas sem qualquer interferência. Mas em cada decisão, temos chances de acertar e errar. Quando acertamos, elas produzem satisfação, alegria e realização. Mas os erros são cruéis e tendem a nos fazer sofrer com intensidades insuportáveis.
Deus nos perdoa de todo e qualquer mal que tenhamos feito, mas não retira as consequências de nossas escolhas. Elas ensinam, moldam e formam, e por este motivo se tornam importantes neste processo de reabilitação.
Muitos erros atingem outras pessoas e nos tornam cada vez mais responsáveis pelas nossas ações, a medida que vivenciamos a capacidade de devastação que um erro pode produzir.
É inevitável que cometamos erros. Mas precisamos aprender com cada um deles. Não é tão fácil quanto parece. Um vacilo sem gravidade pode parecer muito mais do que ele realmente é. Davi desejou Bateseba e milhares de hebreus foram mortos em função disso. Moisés bateu em uma rocha, e suspirou a poucos metros de seu destino final. Não é possível medir as consequências com exatidão, mas é importante levar isto em consideração para evitarmos sofrimentos desnecessários.
O ponto crucial é entendermos que o nosso arrependimento gera perdão. Viver martirizando-se é um sofrimento crônico produzido por nós mesmos, por isso ao assimilarmos nossos erros, precisamos aprender com eles para que os superemos. Ser sensíveis à outros que foram atingidos por nossos erros para que os riscos de nossas escolhas sejam maiores é essencialmente necessário.
Ser semelhante à ele é assumir o clichê: "Grandes poderes; grandes responsabilidades". Ser segundo o coração de Deus não é ter o poder de eternamente tomar decisões corretas, mas ser grato por poder reconstruir quando as consequências nos sobrevêm.
Paz e prosperidade a todos!
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