quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Porque eu odeio a religião, mas amo Jesus...

          Há um tempo penso sobre isto e a cada dia que passa sinto esta mensagem cada vez mais pertinente e motivadora. Não creio mais no poder da instituição igreja como um instrumento de atrair as pessoas à Deus. As grandes igrejas são apenas um amontoado de alvenaria e engenharia moderna incapazes de reabilitar qualquer ser humano em suas necessidades e relacionamentos. O que a religião produz é tão pouco que seus testemunhos são pífios comparados à tamanha necessidade e demanda que cada dia se maximiza de pessoas cada vez mais perdidas e embaraçadas com seus desencontros.
          Quantas pessoas eu conheço que abandonaram igrejas, não porque não consideram inspiradores os conselhos de Cristo e os ensinamentos descritos em sua palavra, mas porque definiram como inútil o "sacrifício" de ter que ir à uma igreja para se sentirem ou se tornarem melhores. Consideraram impossível viver doutrinas e preceitos humanos e ao mesmo tempo se realizarem como gente que vive e experimenta, e arrisca, e erra se necessário, mas aproveita cada tempo e cada situação sem se sujeitar, sem se submeter, sem se diminuir.
Muitas destas pessoas se perderam, mas estão encontradas, saíram do caminho, mas ainda dirigem. Não sei se compreende, mas é como se estivessem da forma certa, mas falta uma coisa, alguém: falta Ele.
"Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" Jo 8:32
          Engraçado "igreja", você deu outras interpretações para este texto, mas fui guiado à revelação verdadeira desta mensagem. Não fomos feitos para a igreja, mas a igreja foi feita para nós! E por isso, ela não devia escravizar, mas sim libertar.
          Acredito em igreja, não como eclesia (do grego: Εκκλησία, ekklesia: assembléia, ajuntamento), mas como q(e)hal (em hebraico: povo de D'us). E o povo está em toda parte, não se diminui a um templo, mas influencia, convence e o faz com a vida, na maneira como dirige a vida.
          O que vejo é que muita gente está compreendendo isso, e sei que em breve aboliremos a inquisição, os distantes ficarão mais próximos, e poderemos ser nós mesmos novamente, conheceremos o real significado de liberdade e desfrutaremos dela como formigas em um pote de açúcar.
          E alcançaremos esta plenitude tendo Cristo como aliado e não como acusador, como amigo e não como servo.
Não se submeta ao julgo da aparência. Seja você mesmo, se apresente da forma que é, não esconda seus defeitos e pecados, mas apresente-os, mostre-os, pois eles lhe farão conhecer e amar a Jesus.


Paz e prosperidade a todos!

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