sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ideologia

          Você seria capaz de morrer pelo que acredita? 
          Para responder este tipo de questionamento, você primeiro precisa identificar quais são suas verdades e opiniões a respeito dos vários temas da vida.
          Estes posicionamentos absolutamente particulares definem qual é sua ideologia, ou a sombra de pensamentos que lhe persuade a respeito dos assuntos e debates mais inerentes à lógica humana e por esta razão se tornam alvos de todo tipo de crítica.
          É preciso reservar tempo para organizar seus próprios valores. É preciso ler, estudar, se aprofundar de forma empírica para enfim, escolher que opinião defender e por ela entregar a vida, se necessário.
          Já fiz e disse muita coisa sem sentido, e achava ter nestes tempos toda a razão, mas este é o processo empírico que reafirmo ser necessário em nossas vidas. E chega um momento que precisamos definir nossa ideologia e construir sobre ela os alicerces da nossa fase madura.
          É quando deixamos de interagir com o que é fútil e passamos a gostar de realizar aquilo que agrega e produz resultados com significado. E significado é o que nós precisamos ser. Não podemos ser vazios e alienados. Precisamos ser uma resposta ambulante à alguma questão, sendo úteis muitas vezes desconhecendo que somos, pois isto é apenas a consequência de uma vida baseada em princípios.
          Yousef Nardakhani tem uma ideologia. Se converteu do islamismo ao cristianismo quando tinha 19 anos e tornou-se pastor de uma pequena comunidade evangélica no Irã. Ele foi preso em outubro de 2009 e condenado à morte por apostasia sob as leis islâmicas do Irã, a Sharia, que permite sentença de morte. Esta sentença só poderia ser revogada se o condenado se arrependesse e renunciasse à sua conversão a outra religião.
          Não tenho compaixão de Yousef, porque não há nada mais prazeroso que passar por todas as consequências movido por uma convicção.
          Homens da antiguidade tornaram-se grandes porque acreditaram em uma ideologia, muitas delas  sem valor, mas era no que eles acreditavam. Prefiro conhecer alguém com ideologias pífias a me relacionar com alguém sem convicções.
          Policarpo, líder da igreja primitiva renunciou à vida no coliseu em Roma, porque tinha convicção de que suas verdades eram absolutas e eram maiores que sua própria existência.Seus atos e de muitos outros influíram na preservação do Cristianismo.
          Ghandi, Martin Luther King, Nelson Mandella são exemplos fantásticos na sociedade moderna de que uma ideologia é capaz de mudar um Estado. 

E você? Suas ideologias são capazes de pelo menos mudar sua vida ou mantê-la em transformação?
Medite sobre sua existência: Você morreria por aquilo que acredita?



Paz e prosperidade a todos!

Um comentário:

  1. Todas as ideologias que são movidas pelo amor,valerão a pena.

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