Quem é o Senhor do homem, senão ele mesmo? A quem o homem se submete, senão à sua própria consciência? Damos outros nomes, é claro. Deus, diabo, ou o que quiser, mas nada muda a realidade de que nós somos os verdadeiros idealizadores das nossas ações, e, portanto, responsáveis por nossas loucuras e insânias.
Viver exige, nos solicita permitir-se. Viver pode ser atroz, na realidade, sempre é. Nosso poder de suportar a tragédia e o caos é que faz a vida ter cor, forma, cheiro e sentido.
O sol nasce e se põe aguardando nossas reações, e se frustra quando não nos sente, não nos toca, não nos percebe. É insuportável para ele, constatar nossa incapacidade de aproveitar oportunidades, e nossa terrível habilidade de sermos desgraçadamente sem graça.
A decisão é sempre nossa. É um direito irrevogável e tão nosso quanto nossos corações. Aliás, o coração, enganoso como sempre, também recebe o ônus de nossas escolhas erradas. Mas ele não manda ou desmanda, apenas obedece às intenções do verdadeiro governante, e único capaz de arbitrar, o mentor do homem, e quem será, senão ele mesmo, eu e você!
Paz e prosperidade a todos!
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